terça-feira, 1 de dezembro de 2009

POEMAS,POETAS E POESIAS...



Não sei se poesia fiz, não sei se poeta sou,
mas o sentimento narrado,
é puro, espontâneo, é amor.
Meu nome não direi,
em pseudônimo me esconderei,
e se quiseres me conhecer,
leia um pouco do meu escrever.
Ortsac Legnar

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DECLINAÇÃO DE UMA VIDA

Falhei,
Falhastes,
Falhamos nós,
Sabemos bem disso.
Hoje não és infeliz,
Apesar de tudo que fiz,
passado, presente e futuro
deixando dois frutos maduros
nosso amor aqui se desfaz.
Amei,
Amastes,
Amamos nós,
Sabemos bem disso.
Hoje não sou feliz,
Apesar de tudo que fiz,
Te esquecer vai ser importante,
Pois mesmo só como amante,
Me sentiria incapaz.
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QUEM ESPERA NUNCA ALCANÇA...

Nunca vi tempo perdido,
Eu aqui todo iludido,
Esperando por meu bem.
Só eu não tinha visto
Ou então não queria ver,
Você já tinha ido faz tempo,
E eu tonto sem perceber.
Como dizia o poeta,
Quem espera nunca alcança,
Quem alcança não se cansa,
Cansei dessa tal esperança,
Doente com tanta humilhança,
Me retiro dessa vida amorosa,
Cantando essa pequena prosa.
Amar como eu te amei,
Isso ficou pra trás.
De você levo lembranças,
Esqueço tuas cobranças,
Teus beijos e nada mais.
Só quero um dia te ver,
Olhando pra mim a dizer,
Fui feliz e não sabia.
Agora é tarde pra revolta
Quem sabe um dia essa porta,
Da qual bati pra mundo ganhar,
Se abra pra mim outra vez,
E num gesto de insensatez,
Dizer te amo quero voltar.
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A ESCRITA DO CHORO

Sento e escrevo,
Às vezes choro às vezes não
Lembranças tuas é o que me resta,
Então sento e escrevo,
Às vezes choro, às vezes não,
Teu amor, teu calor, não tenho mais,
Então sento e escrevo,
Às vezes choro, às vezes não,
Como te amar se não mais me amas,
Às vezes escrevo, às vezes não,
Então sento e choro.
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CIRANDA MINHA

O amor que tu me destes,
Era vidro e se quebrou,
O amor que tu me tinhas,
Era tanto e não durou.
Ciranda, ciranda minha,
São versos que escrevi,
E as palavras de amor,
As prosas e rimas em flor,
Que agora escrevo pra ti,
São coisas de um coração
Iludido, partido, enganado,
Chorando um passado presente,
De um futuro inexistente,
Tão ausente quanto magoado,
Que mesmo estando dormindo,
Vive sonhando acordado.
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